98 Octreotida
GRUPO DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE - GATS
OCTREOTIDE
16/2008
Belo Horizonte
Junho 2008
Autoras: Dra. Lélia Maria de Almeida Carvalho
Dra. Sandra de Oliveira Sapori Avelar
Dra. Christiane Guilherme Bretas
Dra. Izabel Cristina Alves Mendonça
Dra. Silvana Márcia Bruschi Kelles
Bibliotecária: Mariza Cristina Torres Talim
Instituições parceiras:
Associação Brasileira de Medicina de Grupo – ABRAMGE
Associação dos Hospitais de Minas Gerais – AHMG
Associação Médica de Minas Gerais – AMMG
Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI
Federação Minas
Federação Nacional das Cooperativas Médicas - FENCOM
Contato: gats@unimedbh.com.br
RESUMO
Trata-se de uma revisão da literatura com o objetivo de avaliar a eficácia e segurança do octreotide (Sandostatin®) no tratamento da hemorragia digestiva decorrente de hipertensão portal.
A hipertensão porta é definida como a pressão sangüínea anormalmente elevada na veia porta, uma veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado. Nos países ocidentais, a causa mais comum de hipertensão porta é o aumento da resistência ao fluxo sangüíneo causado pela cirrose. A hipertensão porta acarreta o desenvolvimento de veias (denominadas vasos colaterais) que conectam o sistema porta à circulação geral. Os vasos colaterais desenvolvem-se em locais específicos, sendo o mais importante a extremidade inferior do esôfago. Neste local, os vasos tornam-se congestionados e tortuosos, isto é, tornam-se veias varicosas
(denominadas varizes esofágicas).
O octreotide é um octapeptídeo cíclico sintético, semelhante à somatostatina, porém com ação mais potente e mais prolongada. Tem mecanismo de ação similar ao da vasopressina, porém muito mais seletivo (vasoconstricção esplâncnica).
Na literatura internacional pesquisada nesta revisão há estudos desde 1985, quando a droga já era amplamente utilizada.
Diante das evidências encontradas, há recomendação para