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América Latina localiza-se totalmente no hemisfério ocidental, sendo atravessada pelo Trópico de Câncer, que corta a parte central do México; pelo Equador, que passa pelo Brasil, Colômbia, Equador e toca o norte do Peru; e pelo Trópico de Capricórnio, que atravessa o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.
A América Latina distribui-se de maneira irregular pelos hemisférios norte e sul, pois a maior parte de suas terras estende-se ao sul do Equador.
As terras da América Latina, em sua quase totalidade, localizam-se na zona climática intertropical; uma pequena parte situa-se na zona temperada do norte e uma área bem maior está localizada na zona temperada do sul.
Relevo A América Latina, em qualquer latitude, apresenta de oeste para leste, a mesma sequencia de formas do relevo.
Assim, as principais unidades do relevo latino-americano são:
Planícies costeiras: junto ao oceano Pacífico, que se apresentam bastante estreitas.
Altas cordilheiras: formadas durante o período terciário, no qual ocorreu intenso tectonismo, com o posterior dobramento das camadas de rochas, o que provocou o aparecimento de cordilheiras. Apresentando altitudes
superiores a 5 mil metros e picos geralmente cobertos por neve, as altas cordilheiras da América Latina resultaram ainda de outras manifestações tectônicas, como terremotos, e da ação de vário vulcões, alguns dos quais prontos para entrar em atividade.
Extensas planícies fluviais: na América do Sul (Amazônica, do rio Orinoco, do rio Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, etc.), situadas entre as cordilheiras do oeste e os planaltos do leste.
Planaltos desgastados: na parte leste da América do Sul, cujas altitudes são baixas, raramente ultrapassando 2 mil metros. Isso ocorre porque o relevo dessa área é constituído por rochas muito antigas, bastante desgastadas pela erosão e que não apresentam manifestações tectônicas.