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A cena do funeral de Gandhi foi bem especial, contando com cerca de 300 mil figurantes, e sendo rodada no dia 31 de janeiro de 1981, data do 33º aniversário do verdadeiro funeral do líder.
Por tamanha grandiosidade e verdade, o longa recebeu inúmeras indicações a vários prêmios, incluindo 5 prêmios Globo de Ouro, 5 prêmios Bafta, e um prêmio Grammy. No Oscar, “Gandhi” foi indicado a 11 estatuetas, sendo vencedor em 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor (Richard Attenborough), Melhor Ator (Ben Kingsley), Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino
Melhor Edição.
Algumas pessoas podem achar o filme “parado”, com muitos diálogos, e “pouco colorido”, mas é exatamente essa atmosfera que os produtores e o diretor quiseram passar. Retratando um tempo de adversidades, e mostrando um povo que sofria, mas que teve um líder que pela força da palavra “coloriu” a vida de tantos.
Um filme que inspira, que mostra a luta pacífica de um homem que enxergou além do seu tempo e teve o “despertar de sua consciência social”, de sua visão humanista e universalizante, usando para isso somente a sua voz e a sua inteligência, levando um sopro de esperança para todos. E também isso, Richard Attenborough conseguiu traduzir no seu longa.ar do filme “Gandhi” em si já é uma honra, pois o filme retrata a história de uma das figuras mais emblemáticas dos tempos modernos. E a pergunta que se faz é como um jovem idealista advogado indiano, ao ser expulso da 1ª classe de um trem, inicia um processo de auto-avaliação, incluindo aí a sua vida na Índia, e culminando em tornar-se um líder espiritual de hindus e muçulmanos, com colocações não-violentas, mas de extrema coerencia e verdade. Esse é o início da jornada de Mohandas Karamchand Gandhi (Ben Kingsley – “Ilha do Medo”), que fez da sua vida na terra um exemplo a ser