73259580566
62&,$,6 '2 &27,',$12
(0 80 $%5,*2
3$5$ &5,$1d$6
DANILA DOS SANTOS FERNANDES, '$1,(//( &$55,-2
3(662$ '26 6$1726, DANIELA TAVARES GONTIJO
UcdeT_c, Goiânia, v. 34, n. 1/2, p. 71-84, jan./fev. 2007.
Resumo: esta é uma pesquisa qualitativa realizada em abril de 2005, em um abrigo de Goiânia. O objetivo foi identificar a percepção dos educadores sociais a respeito do seu papel em um abrigo para crianças e adolescentes em situação de risco social e/ou pessoal para uma melhor intervenção terapêutica ocupacional.
Palavras-chave: percepção, educador, abrigo
A
situação de abrigamento é historicamente relacionada com o atendimento à infância e adolescência no
Brasil (NEGRÃO, 2002). Inicialmente desenvolvido com finalidades higienistas e correcionais, com a promulgação da Constituição Brasileira de 1988 e do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) em 1990, o abrigo passa a caracterizar-se como uma medida de proteção provisória que se aplica a qualquer criança e adolescente violados ou ameaçados em seus direitos básicos, seja pela ação ou omissão do Estado, omissão ou abuso dos responsáveis, seja em razão de sua própria conduta. Esta medida é excepcionalmente utilizada como forma de transição para uma posterior inserção das crianças e dos adolescentes em uma família substituta, sem implicar a privação da sua liberdade.
No dia-a-dia do abrigo, atuam diversos profissionais que são responsáveis pela educação, segurança, pelo desenvolvimento e acolhimento dessas crianças. Entre os profissionais, o educador social será destacado em nosso trabalho. O terapeuta ocupacional vê no educador o papel de referência para as crianças e os adolescentes abrigados, por fazer parte de seus cotidianos, tornando-se fundamental no processo de construção da autonomia e, conseqüentemente, da cidadania em meio a uma sociedade que exige decisões rápidas e cruciais em nossa vida.
Segundo Graciani (2001, p. 196), um dos principais