7 Passos Criativos
A premissa básica da Arquitetura Cultural é de que os negócios são feitos por pessoas. E uma organização deve ser vista não como um conjunto de engrenagens que funcionam em direção a um determinado plano estratégico, mas sim como um fenômeno cultural, um organismo vivo formado por emoções, mitos, histórias, por desafios e sonhos compartilhados.
Depois de enxergar pouco campo fértil para a implementação dessa metodologia e observando o boom mundial das indústrias criativas, resolvi redirecionar minha energia empreendedora para esse público. Uma atitude arriscada do ponto de vista empresarial, porém muito adequada àquele momento de vida. Crise dos 40. Era o ano de 2008 e não demorei muito a perceber o quão pouco estruturado estava este mercado, assolado pela crise financeira, instabilidade fiscal (naquele ano as empresas culturais perderam o benefício do Simples), insegurança jurídica (o governo anunciava mudanças estruturais no principal instrumento de financiamento à cultura) e por uma série de fatores ligados à própria cultura empreendedora.
Um erro estratégico que poderia ter custado as pernas (foram-se os pés) pelo simples fato de ter sido aplicado em um momento equivocado. A teimosia capricorniana (chamam isso de resiliência!) acabou me salvando. Com ela fundei o Cemec e, logo em seguida, programa Empreendedores Criativos, que foi o grande laboratório para me lançar de experiência própria no seleto grupo de empresários que compartilham sua própria vivência empreendedora com metodologia, literatura e ferramentas de ponta e casos