686374304/85

391 palavras 2 páginas
Sou a favor da legalização do aborto de fetos anencefálicos, e no que diz respeito ao direito à vida, neste caso, não se deve julgá-lo isoladamente como também ocorre nos casos já legalizados. O aborto em si já viola o direito à vida, no caso de anencefalia pouparia mais o sofrimento da parte dos pais e familiares, já que o bebê não sobreviveria muito tempo após o nascimento. A anencefalia também é conhecida como ausência do cérebro quando,ocorre desde a formação dos fetos, e pode ser entendida como “a ausência parcial ou completa da abóboda cranial, bem como a ausência dos tecidos superiores com diversos graus de malformação e destruição dos rudimentos cerebrais,tendo em vista o que já é comprovado pelos avanços tecnológicos da ciência e da medicina de que não há o que se possa ser feito para reversão, e não há chances de o bebê sobreviver por muitos dias. Não estamos na contra mão visto o sofrimento da gestante é infinitamente superior, quando a mesma tem a obrigação de levar a termo sua gestação nos casos dessa anomalia, haja vista ser submetida a um nível de estresse muito grande ao saber que o ser que está gerando não sobreviverá ao nascimento e passará por um trauma psicológico, podendo, às vezes, inibi-la de engravidar novamente,os problemas causados à mãe por uma gestação de feto anencéfalo não se resumem a problemas psicológicos, mas podem causar perigo à vida da gestante, o que leva o legislador a sopesar qual o bem jurídico de mesma natureza proteger, o que leva a autorização do abortamento.O aborto legalizado fere o direito à vida do feto ou embrião, porém assegura a mulher o direito à escolha se aborta ou não quando a gravidez resulta de uma violentação sexual; quando a mãe corre o risco de morrer. No caso da anencefalia iria ferir o direito à vida também, porém, sabe-se que fetos nesta situação não desenvolvem vida extra-uterina, razão pela qual invalidaria perante a vida o término da gestação. deveria estar a dispor da mãe, sem

Relacionados