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DETERMINAÇÃO E VARIAÇÕES DE PREÇOS
“A determinação dos preços depende em alto grau da lei da oferta e da procura e da livre concorrência. Os preços resultantes desse mecanismo sofrem variações, devido a inúmeros fatores da dinâmica econômica. ”

Já examinamos alguns dos fatores que concorrem para a estipulação do valor de mercado das mercadorias e, consequentemente, dos seus preços. Estes, porém, dependem de inúmeras outras circunstancias, extremamente variáveis e de difícil determinação; assim, por exemplo, influi demasiadamente sobre a determinação dos preços a denominada “equivalência entre os valores individual e social das mercadorias”, quais sejam os valores que o indivíduo atribui a determinado bem, levando em consideração a sua utilidade marginal media, ou a soma das utilidades marginais aferidas por todos os indivíduos que desejam a mesma mercadoria. Quem vende e quem compra leva em consideração tais valores e, no momento da troca, esses valores, derivados das utilidades marginais do indivíduo ou de uma coletividade, equivalem-se.
Outra circunstância que influi sobremodo na determinação ou formação do preço é extensão do mercado, porquanto a divisão do trabalho será limitada em mercados restritos, havendo natural dificuldade para a troca de todos os bens produzidos.
Na troca é que se fixa o preço; daí o dizer-se que o preço é, antes de tudo, um acordo resultante entre as partes contratantes. Kleinwachter define o preço de modo pitoresco: “ é uma paz celebrada após uma luta”. E, de fato, a determinação de um preço resulta sempre de um acordo, que vem dar por terminada uma disputa entre ofertantes e adquirentes. Não se pode prescindir, pois, da relevância que assume, nessa determinação, a oferta e a procura.
Portanto, o preço, ou seja, a relação de troca das mercadorias, tem a sua formação dependente de múltiplos fatores, dentre os quais se destacam: o mercado, de vez que somente se fala em preço num mercado; a economia monetária, que possibilita o