54440917 Os Processos Emotivos Parte II
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Os Processos Emotivos:AS EMOÇÕES
PARTE II
EMOÇÕES
Durante muito tempo, filósofos e psicólogos acreditavam que as emoções eram instintos básicos que deveriam ser controlados sob pena de afectar a capacidade de pensar(razão).
Até ao séc. XX, a emoção foi descredibilizada, sobretudo devido ao pensamento cartesiano.
Descartes descriminou 6 tipos de emoções como sendo básicas: felicidade ou algeria, tristeza, amor, ódio, desejo e admiração.
No século XX, as investigações sobre a emoção despertaram os cientistas para o facto de que compreender e estar consciente das suas emoções é uma qualidade que permite melhorar a capacidade de nos relacionarmos com o mundo.
Actualmente, os investigadores estão a descobrir que as emoções influem directamente no nosso sistema imunológico e na nossa saúde – o stress é de origem emocional: resulta da incapacidade de lidar com as emoções;
Não existe uma visão unilateral das emoções:
Inicialmente, a emoção foi concebida como como uma alteração fisiológica provocada pelos estímulos do ambiente, sendo transmitida pela percepção sensorial (James-Lange);
Mais tarde, foi entendida como dependente da percepção que o homem tem sobre uma determinada situação, isto é, de como entendemos e compreendemos uma determinada situação (Cognitivismo) – paradigmas de cenário.
Recentemente, o psicólogo e médico francês Henri Wallon, (1879-1962) entende que a emoção tem uma dupla origem – é biológica e social.
Para Wallon a emoção garante a sobrevivência da espécie humana, possuindo uma característica bastante peculiar: é contagiante.
Através da convivência com o “outro” e/ou com o “grupo social” aprendemos a identificar, nomear e lidar com as nossas emoções.
Geralmente, as emoções dividem-se em:
Problemas:
Será que as emoções são universais»
Podem as emoções reduzir-se a processos fisiológicos?
Existe relação entre a expressão das