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O dinheiro surgiu por uma necessidade, para facilitar a troca de bens e a partir disso criaram-se algumas discussões: o dinheiro traz ou não felicidade? Dinheiro, herói ou vilão? Bom ou ruim? E muitas outras questões.
Sobre estás colocação acredito que o dinheiro em si não traga a referida felicidade, porém usando-o da sua forma inicial, que é a troca de bens, o ser humano se realiza, se tornando um ser digno perante a sociedade.
Moreira (2000). Mensura o significado do dinheiro contemplando as seguintes dimensões:
Positivas: desenvolvimento sociocultural, prestígio, utilitarismo, estabilidade e prazer.
Negativas: desigualdade social, dominação, conflito e preocupação. Analisando as dimensões contempladas por Moreira, podemos presenciar conflitos de natureza social e individual. Conceitos, valores morais e éticos modificados. Muitas coisas que não podiam ser medidas em termos monetários hoje têm um preço, por exemplo, é o caso do cuidado com os filhos. As pessoas saem para trabalhar e deixam os filhos com profissionais. Outros não têm tempo nem para a amizade em função do trabalho, do anseio pela riqueza, e quando querem falar dos problemas pagam a um terapeuta.
Por outro lado podemos perceber as dimensões positivas do dinheiro que são muito maiores que as negativas, onde é impossível imaginar o mundo hoje, nosso dia-a-dia sem esse instrumento. Podemos ver o dinheiro como um dos principais instrumentos desenvolvidos e criados para chegarmos onde estamos. Não nos foi apresentado até agora outra forma ou outro instrumento de natureza diferente com a capacidade de suprir tais necessidades do ser humano e da sociedade em um âmbito geral.
Podemos concluir com os pontos citados acima de que o dinheiro foi causa de uma revolução, influenciando muito mais o desenvolvimento da sociedade do que a mudança no individuo. Com este instrumento apresentado o individuo acabou a usa-lo para maquiar seus propósitos e ações de má fé. O dinheiro não muda as