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As Principais Tarefas no Processo de Adaptação a uma Crise de Saúde
Segundo Moss e Schaefer, na sua teoria da crise associada à doença pode ser agravada por fatores que são muitas vezes específicos da doença, para a nossa entrevistada a doença surgiu numa fase em que se encontrava debilitada pelo facto de ainda estar a recuperar do parto da sua primeira filha. O que a fez por em causa o seu futuro. (Fui fazer análises e acusou uma doença inflamatória, não se sabe de onde vinha.).
A doença era pouco conhecida o que dificultou o planeamento da sua vida futura, pois não sabia quais iam ser os desenvolvimentos da doença. No entanto a entrevistada não se deixou ir abaixo. (Naquela altura não se percebia muito da artrite, ou não se ouvia falar. Mas claro, (risos) que remédio, tive eu que aguentar.).
Na sua teoria, as principais tarefas no processo de adaptação a uma crise de saúde dividem-se em sete tarefas adaptativas usadas no processo de coping, divididas em quatros tarefas gerais e três tarefas específicas para a doença. Nas quais é esperado que a doente consiga manter o seu equilíbrio emocional, para tal a esperança é um dos fatores mais significativos. A entrevistada conseguiu conformar-se com a doença, vendo que existem pessoas em situações ainda piores do que a dela. (Encaro a realidade. Encaro e penso “olha, ainda há pior do que eu...”, e é assim que eu faço. Às vezes dá na televisão e eu digo “olha, ainda é pior do que eu” (risos). Há sempre alguém pior.).
Em relação ao sentimento de competência a entrevistada sentia-se ou pouco limitada por não poder fazer o que as outras mães podiam fazer, isso afetou-a. (Sentia-me afetada. Afetada porque não consegui criar a (filha), não podia pegar nela ao colo, foi praticamente a (irmã) que a criou. Nunca peguei na menina ao colo porque não podia.). A sua autoimagem também foi afetada, porque viu o seu corpo a ficar deformado. No entanto, conformou-se com a sua nova imagem. (Já não tenho aquelas dores, mesmo nos pés,

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