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Assunto para a apresentação do portifolio. Não basta incluir os alunos surdos nas salas de aula junto com os alunos ouvintes se não houver um cuidado especial em promover movimentos pedagógicos curriculares na escola que de fato envolvam todos os alunos, respeitando suas diferenças. Isso sim é inclusão, todos os alunos juntos interagindo entre si, e compartilhando suas diferentes culturas.
O critério fundamental para o desenvolvimento pedagógico adequado das pessoas surdas é a Língua de Sinais. O intérprete de Libras sana um enorme problema comunicativo do ambiente escolar, onde se encontra alunos ouvintes e surdos, e professores ouvintes.
e é aí que entra a discussão curricular que se articula em torno de dois principais fatores: O das políticas educacionais e o das discussões teóricas.
Nas políticas públicas educacionais o que se observa é que as propostas educacionais direcionadas para surdos não tem contribuído para seu pleno desenvolvimento, apresentando uma série de limitações advindas em grande parte da falta de adaptação curricular. Sugere-se que professores, alunos e pais devem ser vistos como decisores políticos, não ficando as escolas circunscritas a administrações centralizadas.
Nas discussões teóricas questiona-se as teorias curriculares tradicionais, surgindo uma diversidade de perspectivas no campo, tais como:
A perspectiva da ação dialógica, em que o indivíduo recupera o direito de se pronunciar perante o mundo, sai da cultura do silêncio, cria e recria novos contextos e descobre que tem e faz história, essa perspectiva respeita as diferenças e tem a percepção da importância do outro na formação do eu, pois ninguém se educa sozinho.
A perspectiva dos Estudos Culturais redefiniu o significado de cultura, conhecimento e currículo. Representa um espaço em que o tema surdez pode e deve ser discutido, os conceitos de identidade e diferença amplamente problematizados.
Assim, a discussão curricular passa a se dar de uma forma mais