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1896 palavras
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1 IntroduçãoO trabalho que se segue aborda como tema a ciência e a profissão de um profissional que exerce o cargo de psicólogo jurídico. A psicologia estuda os fenômenos psíquicos e o comportamento do ser humano através da análise de suas emoções, suas ideias e seus valores. Assim cabe ao psicólogo diagnosticar, prevenir e tratar doenças mentais, distúrbios emocionais e de personalidade. Dentro do ramo da psicologia o profissional pode se especializar e exercer diversos ramos como clinico, organizacional, psicanalítico, judiciário e etc. A história da psicologia jurídica, tema que será abordado ao longo do trabalho, surge ao início do século XIX, na França, onde médicos foram convocados por juízes para desvendarem as causas de certos crimes que se caracterizavam por ações criminosas sem razão aparente, fazendo-se assim a junção entre a ciência medica e a Justiça. Essa corrente é um dos ramos que mais se expandiram na psicologia e tem como objetivo o estudo do comportamento criminal do homem, consistindo na área em que se trabalha com questões do Direito e do mundo jurídico. Em muitos locais recebe o nome de psicologia forense. De inicio o psicólogo jurídico era objetivado apenas para formular laudos baseados em diagnósticos e testes para auxiliar instituições a tomarem devidas decisões sobre casos específicos. Ao passar do tempo essa tarefa se expandiu, sendo necessário que o profissional tomasse outros modelos de atuação como necessários, buscando o bem estar do homem a partir da ética humana. Desta forma a psicologia jurídica atua apenas em casos onde é necessária a inter-relação entre a psicologia em si e a área do Direito (Anexo 1), como em adoções de crianças, casos de violências domestica e sobre mulheres, formas de atuação em institutos penitenciários, em tribunais, auxiliares de juízes e entre outras situações que envolvam a justiça. A Associação Brasileira de Psicologia Jurídica ou ABPJ