4 SISTEMAS T CNICOS DE V DEO 2014
SINAIS DE VÍDEO
FORMAÇÃO DA IMAGEM DE VÍDEO
Linhas de Varredura
A imagem de vídeo é formada através de uma sequência de linhas horizontais. Estas linhas são geradas por um dispositivo sensível à luz colocado dentro das câmeras.
Antigamente este dispositivo era um tubo de imagem denominado vidicon; hoje é um chip sensor denominado CCD ou CMOS. O resultado da leitura do sensor CCD é um sinal analógico que pode, ou não, ser digitalizado logo em seguida, resultando os formatos Betacam
(analógicos)
e
DVCam
ou
HDV/HD
(digitais). Já o CMOS gera direto um sinal digital.
As
figuras abaixo mostram o sinal de vídeo para o padrão NTSC, como é desenhado na tela de um tubo de imagens (CRT):
A figura de cima à direita, mostra a formação das linhas ímpares e a de baixo a formação das linhas pares. O sinal de vídeo trabalha com o processo de alternância tanto na leitura como na apresentação das linhas porque, quando foi patenteado pela
RCA, em 1929, a camada de fósforo que recobria internamente o CRT possuía tempo de resposta muito lento (tempo para um determinado ponto da tela ficar luminoso e em seguida apagar-se) para trabalhar com um novo desenho de linha a intervalos muito curtos; este fato, associado a outras limitações técnicas época, como restrição na largura de banda (bandwidth) disponível para efetuar a transmissão do sinal até as residências levou à criação desse sistema, onde o desenho das linhas é dividido em duas etapas (os campos), linhas ímpares e linhas pares.
O sinal de vídeo possui, embutido dentro do mesmo, indicações para o canhão de que uma linha horizontal chegou ao fim ou de que um campo teve seu desenho completado. Estas informações, denominadas pulsos de sincronismo, permitem que os retraces sejam efetuados quando necessário. O processo todo também leva 1/60 seg. para ocorrer.
A soma dos dois campos recebe o nome de quadro, sendo portanto desenhado em 1/30 seg. (1/60 + 1/60). Em outras palavras, a cadência de apresentação das imagens (frame