4 Revis O Maias E Realismo
1. Associar Realismo e Naturalismo ao positivismo científico dos finais do século XIX.
2. Definir naturalismo (recordar a corrente filosófica determinista) e associá-lo à intriga secundária (Pedro da Maia).
Temática da educação.
3. Definir realismo (associar à intriga principal e à crónica dos costumes). 4. Retrato satírico da alta sociedade lisboeta entre 1875 e 1877.
Episódio do Hotel Central (pobreza intelectual, hipocrisia política, racionalidade e argumentação substituídas pela ofensa verbal e corporal). Episódio do Hipódromo (novo-risquismo português, falta de cultura e de decoro, provincianismo).
Episódios dos saraus nos Gouvarinhos (mediocridade intelectual, falta de cultura, conservadorismo retrógrado, dissolução dos valores). Episódio do Sarau da Trindade (sociedade profundamente romântica, sem capacidade crítica e sem bom gosto – associar ao subtítulo da obra).
Episódios da Corneta do Diabo (jornalismo corrupto) e da ida à
Sintra (falsa moralidade).
Ironia queirosiano: um uso particular da linguagem (recursos estilísticos, diminutivos e aumentativos com valor pejorativo, advérbios de modo mais interpretativos do que descritivos, preferência pelo adjetivo expressivo, verbos e formas verbais inusitados, neologismos).
Ponto de vista subjetivo do narrador (heterodiegético).
Tipologia textual dialogal: discurso direto/indireto/indireto livre.
5. Galeria de personagens-tipo (Craft, Alencar, Cruges, Eusébio
Silveira, Dâmaso Salcede, Palma Cavalão, Conde de Gouvarinho,
Jacob Cohen, Sousa Neto, Steinbroken, Condessa de Gouvarinho,
Raquel Cohen).
Recurso a expressões que tipificam essas personagens.
6. Caracterização de Carlos da Maia e João da Ega.
Projetos iniciais (superioridade cultural e intelectual).
Vícios da época (interferência do meio): diletantismo e dandismo. 7. Epílogo da obra (1887 – capítulo XVIII).
Estagnação e imobilismo pátrio.
Pobreza intelectual e cultural (promoção da