3ª e 4ª fase do capitalismo
O capitalismo financeiro-monopolista estruturou-se, no contexto da Segunda Revolução Industrial, a partir de meados do século XIX. A descoberta da eletricidade, a invenção do motor à explosão, do telefone, além da difusão do telégrafo, entre outras, indicam novo salto evolutivo. Essas descobertas e invenções tornaram-se possíveis graças ao desenvolvimento da indústria química, siderúrgica, automobilística, petrolífera etc., por sua vez apoiadas em pesquisas científicas (a partir de então agregadas ao sistema capitalista) que viabilizaram essa nova revolução tecnológica.
Nesse momento, outros países consolidavam-se como potências industriais e imperialistas, entre os quais os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão e a Rússia.
Esse foi um período em que o capital financeiro (dos bancos) fundiu-se ao capital industrial (das fábricas). A acirrada concorrência entre as empresas levou a essas fusões, deixando evidente uma tendência do capitalismo: a concentração de capitais. Para ganhar mercados e eliminar a concorrência, essas empresas uniram-se umas às outras, o que deu origem aos monopólios e oligopólios típicos dessa fase do sistema. A concentração dos capitais disponíveis ocorria por meio de operações financeiras como empréstimos e financiamentos para controlar as atividades produtivas e o comércio, além de comandar o estabelecimento dos preços finais dos bens, serviços e produtos destinados ao consumo. Ou seja, esses grupos detinham (e detêm até os nossos dias) capital suficiente para centralizar as decisões econômicas e políticas. É por isso que essa etapa do capitalismo é conhecida como financeira e monopolista.
Monopólio é a situação em que uma empresa domina a venda das mercadorias ou controla a oferta de serviços. Uma variação do monopólio é o truste, caracterizado pela fusão de duas ou mais empresas de um mesmo setor econômico. Os trustes constituíram-se como monopólios típicos do capitalismo financeiro-monopolista e