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INTRODUÇÃOMEADOS DOS ANOS 50 E 60
Institucionalização da saúde;
Surgimento da alopatia
Nova ordem estabelecida pelos moldes da produção industrial
Práticas caseiras começaram a ser desprestigiadas;
Eram consideradas práticas não convencionais de saúde e ficava excluída das instituições de saúde; Tudo o que não era explicado e demonstrado cientificamente, foi sendo descartado como saber e como prática no meio da saúde.
DISCURSO DE UMA ENFERMEIRA:
“Durante a minha formação, na década de 80, eu via uma colocação muito forte em relação à ética, que ressaltava que nós não podíamos usar esses conhecimentos ditos populares, porque isso feria a ética profissional, por tratar-se de uma prática que não está comprovada cientificamente.”
Na década de 90
O uso de plantas medicinais começou a ser resgatado no meio científico
Viu-se a necessidade de implementá-las como complementares às práticas de saúde vigente na época. Nesse sentido, os pesquisadores das universidades, começaram a se preocupar com as condições de produção do conhecimento científico sobre o uso de plantas medicinais e tornar válido o saber popular.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem recomendado que os países procurem ampliar o arsenal terapêutico para a saúde pública através do aproveitamento das práticas caseiras empregadas pelo povo.
Cataplasma
Chás
Inalação
Lambedor
Pós
Tintura
Como todo corpo estranho, os produtos de biotransformação dos constituintes das plantas são potencialmente tóxicos e assim devem ser encarados até que se prove o contrário.
Do ponto de vista toxicológico, considera-se que uma planta medicinal não tem somente efeitos imediatos e facilmente correlacionados com a sua ingestão;
É necessário lembrar dos efeitos que se instalam a longo prazo e de forma assintomática, como os carcinogênicos, hepatotóxicos e nefrotóxicos, como exemplos temos o confrei e a babosa
Portanto, o uso popular não é suficiente para validar as plantas medicinais como medicamentos