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Padre Luciano ScampiniIgreja olha com amor e carinho os casais em segunda união
Sacerdote da paróquia Nossa Senhora Aparecida, da Arquidiocese de Campo Grande (MS), padre Luciano Scampini há algum tempo vem se dedicando ao estudo de uma das questões mais desafiadoras da evangelização da Igreja no momento presente: os divorciados recasados que desejam continuar participando da vida da comunidade cristã.
A convite da Canção Nova, o sacerdote veio à sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP), para participar de um aprofundamento para casais em segunda união. Nesta entrevista ao cancaonova.com, ele narra experiências animadoras que deram certo quanto à participação desses casais em pastorais da Igreja.
Companheiro de ordenação de padre Jonas Abib, fundador da Canção Nova, padre Scampini explica que a segunda união rompe a aliança com Deus, por isso, o casal fica impedido de se confessar e de receber a comunhão. E também afirma que esses casais podem ser como "ramos verdes" dentro da Igreja, pois ela os acolhe com carinho e amor.
cancaonova.com: Para a Igreja, o que é um casal de segunda união?
Padre Scampini: Para a Igreja, no conceito jurídico, um casal de segunda união é quando um deles, ou ambos, receberam o sacramento do matrimônio, passaram pela separação e, por conseguinte, pelo divórcio; unindo-se, então, a uma outra pessoa. Já no conceito pastoral, os elementos de uma segunda união para a Igreja são: a vontade firme de formar uma nova e séria união responsável e aberta para a vida e estabilidade do casal, isto é, um estado permanente, e, sobretudo, o elemento mais importante que é percorrer um caminho de vida cristã. Após um certo tempo de caminhada, o CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) e a Igreja propõem o compromisso jurídico do casamento civil, pois este tem valor perante os homens. Mas como percorrer o caminho de vida cristã? Vivendo uma vida de santidade. Sou testemunha de que, – de acordo com todos os encontros que