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Negociação
Por que não mudar?

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
Muitas pessoas, ao atingir certa idade, vivência profissional ou posição hierárquica em uma empresa, se vangloriam do fato de achar que não mais necessitam se adaptar às mudanças e argumentam em alto e bom tom que “é difícil mudar e que as demais pessoas de seu convívio deverão aceitá-las como são, com suas virtudes e defeitos.”
Ao ocupar essa “zona de conforto”, muitas pessoas se isolam e não se esforçam para compreender a dinâmica empresarial, interna e externa, e aos poucos vão perdendo seu nível de competitividade, abrindo espaço para questionamentos e falhas, que fatalmente levarão à insatisfação da equipe, e que certamente “respingarão” no escalão superior. Essa postura narcisista e autoconfiante poderá levar esses profissionais à extinção.
As empresas têm investido em mecanismos e em ferramentas que visam valorizar o trabalho em equipe e o bom (e saudável) clima organizacional interno, como a avaliação 360 graus, pesquisas de clima organizacional, entrevistas individuais com funcionários no processo de desligamento, avaliações de desempenho, etc., que cada vez mais promovem o equilíbrio de forças entre superiores e subordinados, valorizando as opiniões das pessoas, não importando seu status quo ou o nível hierárquico.
Ao recrutar novos candidatos, as empresas têm reforçado a questão da adaptabilidade e flexibilidade, valorizando aqueles profissionais com alta e rápida capacidade para se ajustar a novas situações, sabendo lidar com situações de estresse, sem perder o foco de seu trabalho e sem comprometer o comando e a admiração de sua equipe e de seus pares.
Charles Darwin, sabiamente disse: “não é a mais forte das espécies que sobreviverá, nem a mais inteligente, mas aquela com maior capacidade de resposta às mudanças”. Portanto, de nada adiantará uma boa formação acadêmica se o profissional não