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O Estado absolutista, adotado na maior parte dos países da Europa na idade moderna, foi o ápice do Estado moderno. Nele, o poder político estava concentrado nas mãos dos reis e era legitimado através de Deus. Além disso, alguns pensadores justificavam o Estado absolutista através de livros, como Maquiavel, com O Príncipe, que dizia que os fins justificavam os meios, e Thomas Hobbes com O Leviatã. Algumas características feudais ainda eram mantidas nos Estados absolutistas, como por exemplo, a nobreza era a camada dominante, sendo levada em consideração a tradição do indivíduo. A servidão e o pagamento de impostos ainda eram mantidos em algumas propriedades. As camadas sociais estavam divididas com o clero na primeira ordem, a nobreza na segunda, e a burguesia e as camadas populares na terceira, com o rei acima de todos.

O mercantilismo tinha como objetivo básico o fortalecimento do Estado nacional e ''caracterizou a busca de poder e riqueza pelo mesmo. Seus principais defensores foram os comerciantes e os manufatureiros. Enquanto defendiam o fortalecimento do Estado, seus interesses também eram defendidos. O mercantilismo era a aliança entre a burguesia e os reis, a fim de unificar e desenvolver o poderio nacional, cada qual com sua razão e interesse próprio. Apesar das variações de Estado para Estado e de época para época, houve uma série de princípios comuns que orientaram a política mercantilista. O metalismo incentivava o acúmulo de ouro e prata, com o objetivo de facilitar a circulação de mercadorias. Era fundamental para os países arranjar novos mercados consumidores para poderem comprar a baixos custos e vender os produtos a preços mais altos. Assim, uma balança de comércio favorável era indispensável à política econômica mercantilista. Para conseguir isso, restringia-se a importação de manufaturas, através do protecionismo. A única maneira de realizar grandes empreendimentos era a formação de monopólios, onde os capitais eram unidos para monopolizar um

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