27 principios de microfinanças
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Grupo Consultivo de Assistência aos Pobres
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Os PRINCíPIOS
CHAVE DAS MICROFINANÇAS
o CGAP é um consórcio de 33 agências de desenvolvimento públicas e privadas que trabalham em conjunto com o objetivo de expandir o acesso dos pobres a serviços financeiros, normalmente referido como microfinanças. Estes principios foram desenvolvidos e endossados pelo CGAP e pelos seus então 28 membros doadores e subsequentemente endossados pelos líderes do Grupo dos Oito
(G8) em conferência no dia 10 de Junho de 2004.
1.
Os pobres não necessitam apenas de empréstimos, mas de uma variedade de serviços financeiros. Como quaisquer pessoas, os pobres necessitam de serviços financeiros que sejam convenientes, flexíveis e acessíveis. Dependendo das circunstâncias, os pobres não desejam apenas empréstimos, mas também poupança, seguros e acesso a transferências de valores.
2.
As microfinanças são um instrumento poderoso na luta contra a pobreza. Quando os pobres têm acesso a serviços financeiros, os seus rendimentos aumentam, aumentam os seus ativos, assim como sua proteção diante de choques externos. Famílias pobres usam as microfinanças para mover-se além da subsistência diária, fazendo provisões para o futuro: investem em melhor nutrição, em habitação, saúde, e educação.
3.
As microfinanças significam a construção de sistemas financeiros que sirvam aos pobres.
Na maioria dos países em desenvolvimento, a maior parte da população é pobre, entretanto, esta maioria é a menos provável de se beneficiar de serviços bancários. As Microfinanças são frequentemente vistas como um setor marginal - uma atividade de desenvolvimento que diz respeito a doadores, governos, ou investidores com consciência social, mas não como parte integral do sistema financeiro de um país. As microfinanças, entretanto, só atingirão o máximo número de pobres quando forem incorporadas ao sistema