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Giancarlo Medeiros Pereira
Engenharia de Produção, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS,
Av. Unisinos, 950, CEP 93022-000, S. Leopoldo, RS, e-mail: gian@unisinos.br
Albert Geiger
Instituto Gaúcho de Estudos Automotivos – IGEA/FIERGS,
Av. Assis Brasil, 8787, CEP 91140-001, Porto Alegre, RS, e-mail: albert@igea.org.br
Recebido em 04/6/2004
Aceito em 14/6/2005
v.12, n.2, p.191-201, mai.-ago. 2005
Resumo
Este artigo apresenta as diferentes estratégias de desenvolvimento de pequenos e médios fornecedores de três grupos de grandes empresas automotivas localizados no Rio Grande do Sul. Conforme constatado, esses três grupos de empresas apresentam diferentes estratégias, sendo que a opção por uma dada estratégia é influenciada pela combinação de dois elementos, a saber: a complexidade de produto final (em função do número de itens que o compõem) e o volume de produção.
Palavras-chave: gestão da produção, cadeia de suprimentos, automotivo.
1. Introdução
As grandes montadoras da cadeia automotiva global iniciaram recentemente um processo de delegação produtiva junto a seus fornecedores de primeiro nível. Contudo, a prática da delegação produtiva não ficou restrita às montadoras, uma vez que os fornecedores de primeiro nível, bem como seus parceiros, também deslocaram parte de suas atividades produtivas para empresas atuantes nos níveis mais inferiores da referida cadeia, permitindo assim que muitas PMEs (pequenas e médias empresas) atuantes em outras cadeias produtivas se inserissem na referida rede de suprimentos.
Uma vez que o desenvolvimento de pequenos e médios fornecedores possui grandes benefícios, tanto para as grandes empresas como para as PMEs, cumpre aqui questionar os motivos da baixa inserção das pequenas e médias na cadeia de fornecimento automotivo.
Objetivando entender melhor os diferentes elementos que influenciam as