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A Era do Saber em Eventos: Momento de Aprender, Reaprender e Trocar ExperiênciasAndréa Nakane
Em estudo histórico é possível detectar que a atividade de eventos acompanha a própria evolução da humanidade, quebrando paradigmas, paradoxos e arquétipos.
No processo organizacional do período paleolítico – entre 200.000 a 40.000 a.C, os homens organizados em núcleos sociais começaram a desenvolver a retórica das festas de confraternização, em que celebravam a vitória da caça de grandes animais, compartilhando o alimento com outras tribos não hostis dos arredores. Eram eventos que, claro, não apresentavam aprofundamento técnico. Ao contrário, o formato instintivo dominava todo o sistema.
Esse comportamento reinou até o momento da cisão com o expertise daqueles que acumularam vivência como mentores criativos e gestores de toda a logística dos eventos em diversos momentos no Antigo Egito, Grécia e Roma Antiga, um panorama que ganha um contingente ainda maior de adeptos a partir da realização das feiras comerciais na Idade Média, que se disseminaram pela Europa e Ásia.
No início do século XIX, em plena ascensão da economia industrial, o segmento de eventos ganha maior projeção com as novas necessidades mercadológicas e facilidades operacionais e tecnológicas. Os especialistas no assunto começam a ser firmar na sociedade, porém, ainda de forma empírica.
Os profissionais de áreas como comunicação, administração, marketing, turismo e hotelaria – fontes multidisciplinares da atividade de eventos – formaram o perfil do OPC – Organizador Profissional de Eventos. Mas somente na década de 90, o mercado se conscientizou da latente prerrogativa de criar cursos específicos, visando atender ao boom da atividade. Hoje, há inúmeras opções de cursos, além de projetos de pesquisa acadêmica e a oferta de disciplinas específicas em cursos de graduação.
Tal comportamento do mercado é resultante da elevada exigência profissional do setor, em decadência do amadorismo,