25 de Abril

Antes do 25 de Abril de 1974:
Portugal encontrava-se sob o governo de Marcello Caetano, onde não era permitido a existência de partidos políticos, nem de qualquer opinião que discordasse da ditadura em que o país estava submerso, e a que Salazar dera o nome de Estado Novo.
A censura: Tanto os meios de comunicação da época, como o cinema e o teatro, eram vigiados, de forma a censurar palavras ou expressões que não fossem do agrado do regime salazarista em que o país vivia.
A PIDE: Consistia na Policia Internacional de Defesa do Estado, e esta tinha a função de perseguir, prender e torturar todos os indivíduos que fossem contra a opinião e regras impostas pelo governo. Foram inúmeros os homens torturados e assassinados pela PIDE.
As prisões da ditadura: Os homens que tinham a sorte de não serem assassinados e apenas perseguidos eram presos em prisões, como as de Peniche e Caxias, onde eram brutalmente torturados e mantidos em péssimas condições de sobrevivência.
O exilio: Aqueles que lutavam contra a ditadura, foram obrigados a sair do país, de maneira a fugirem à PIDE.
A mocidade portuguesa: A mocidade portuguesa consistia numa organização militarista de juventude, a que os jovens portugueses, a partir dos 7 anos, eram obrigados a pertencer.
Não havia liberdade nem democracia.
O que foi o 25 de Abril de 1974:
O MFA, Movimento das Forças Armadas, surgiu com a revolta dos capitães contra a guerra colonial, e se organizaram para acabar com ela e restaurar a democracia em Portugal.
Foi uma revolta bem estruturada e previamente preparada, e foram várias as reuniões que existiram de maneira a preparar esta revolta contra a ditadura.
No dia 24 um grupo de militares instalaram secretamente o posto de comando do movimento golpista, em Lisboa.
Nessa noite, na rádio, foi transmitida a canção “E depois do adeus”, de Pulo de Carvalho. Este era um sinal combinado para a tomada das posições da primeira fase do golpe de Estado.
De seguida, às 0h20m, foi transmitida