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ENSINO FARMACÊUTUICO

Conselho Nacional de Educação aprova generalista
Proposta apresentada pela categoria farmacêutica criando a formação em farmacêutico generalista, em nível de graduação, é aprovada pelo CNE.
Cursos de Farmácia têm se adequar às novas normas

Está sacramentado: a partir de agora, quem estudar Farmácia, no Brasil, irá se formar farmacêutico generalista. O Conselho Nacional de Educação (CNE), através de sua Câmara de Ensino Superior, aprovou, no dia seis de novembro de 2001, a proposta de diretrizes curriculares que institui a mudança no ensino farmacêutico. A proposta aprovada pelo CNE é originária do “I Fórum Nacional de Avaliação de Diretrizes Curriculares”. Ali, junto a outras propostas, ela foi apresentada, discutida, votada e aprovada pelo plenário do fórum. O evento foi realizado pelo Conselho Federal de Farmácia, através de sua Comissão de Ensino, em agosto de 2001, em Brasília. Já a aprovação pelo CNE foi feita, através do Parecer número
1.300/01, relatado pelo conselheiro Nacional de Educação, Éfrem Maranhão, de Pernambuco.
A apresentação, discussão, votação e aprovação da proposta, no “I Fórum”, foram realizadas exclusivamente por representantes dos diversos segmentos da categoria farmacêutica (farmacêuticos, professores de Farmácia, coordenadores de cursos e
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Pharmacia Brasileira - Nov/Dez 2001

acadêmicos). “Foi um processo democrático”, garante a presidente da
Comissão de Ensino do Conselho
Federal, Magali Demoner Bermond.
O presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, por sua vez, salienta que o órgão não interferiu no encaminhamento, nem na votação das propostas. “Apenas, criamos as condições para que a categoria, em todo o País, discutisse o futuro do ensino farmacêutico e construísse as bases para a implementação das mudanças que a própria categoria já vinha reivindicando, há muito tempo”, salienta Souza Santos.
Esse desejo de mudança, acrescenta, já era patente, há muito tempo. Há anos, vimos recebendo os apelos de farmacêuticos,

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