23 Crise De 29
Crise de 1929
Nos anos 1920, os Estados Unidos viveram uma prosperidade nunca antes vivenciada. Ao longo da Primeira Guerra Mundial haviam se tornado a maior economia do mundo e depois passaram por uma fase de crescimento e de muitas exportações que chamaram de “Anos Felizes”.
A classe média se consolidava, as indústrias prosperavam e o American Way of Life se destacava. Aparentemente nada iria atrapalhar aqueles anos de ouro.
Porém, a Europa estava em crise desde a Primeira Guerra Mundial e o crescimento dos EUA eram apenas aparentes, a Crise do Capitalismo Liberal e da
Superprodução estariam logo atingindo o país.
Página 1 com Prof. Bussunda
EUA: a maior economia do mundo
A Primeira Guerra Mundial consolidou os Estados Unidos como grande potência econômica do Planeta Terra. Uma nação que havia crescido territorialmente e economicamente ao longo do século XIX, um país com matérias-primas, mercados e com uma das maiores reservas de ouro do mundo.
A entrada tardia dos EUA na “Grande Guerra” fez com que o país assumisse o papel de vendedor de produtos industrializados para o Velho Mundo, que chegou a voltar até 70% de sua indústria para a área da Guerra.
Os EUA, que já desde 1913 era a maior economia do mundo, agora, terminada a
Guerra em 1918 era, sem dúvidas, o centro econômico mundial e continuava crescendo, gerando mais produção industrial, mais empregos e mais renda, consolidando o modelo consumista do American Way of Life, com a venda de automóveis, eletrodomésticos e toda a sorte de produtos que a indústria americana – responsável por aproximadamente 50% de toda produção industrial do mundo – pudesse oferecer.
O “Laisses faire”
O crescimento dos EUA se pautavam nas teorias do Liberalismo Clássico de Adam
Smith, as teorias de não intervenção do Estado na economia, a ideia da liberdade de mercado e de investimentos do laissez faire (deixai fazer), onde a lei da oferta e procura deveriam regular a economia.
Então, não havia uma orientação