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INTRODUÇÃO Durante cinco séculos, elementos como carvão, petróleo e gás natural vêm impulsionando a era da economia industrial, que ficou marcada pela realização das tarefas de fundir, derreter, soldar, forjar e queimar, através da utilização do fogo. Esse período (século XX) revelou-se pela relevância atribuída às ciências da física e química, pois proporcionaram ao homem “o poder de desfazer o mundo inanimado e transformá-lo em um mundo de absoluta utilidade”. (RIFKIN, 1999). É dentro desse contexto de escassez de combustível que, para manter as “fornalhas econômicas acesas”, os cientistas começam a catalogar a informação genética de plantas, animais e seres humanos, criando um novo gênero de banco de dados – o biológico, para servir de recurso primário bruto à emergente economia biotecnológica. Dessa forma, o crescimento econômico, agora da era bioindustrial, passa a ter como recurso básico a diversidade biológica ou biodiversidade.A biotecnologia começa, assim, a apresentar-se como a nova “matriz operacional” da economia do século XXI, tornando, via de conseqüência, o momento propício para a ascensão das ciências biológicas, que passam a encontrar lugar de destaque dentro da nascente era que se avizinha. Atualmente, organismos vivos são utilizados pelas indústrias, sendo que o reconhecimento do direito de patentes aos processos técnicos empregados na fabricação de produtos dentro dos campos da medicina, agricultura, saneamento, alimentação, energia, farmácia, química e meio ambiente, foi o fator determinante para que a biotecnologia adentrasse de fato no mercado. Segundo definição de Sirvinskas (2010, p.620), “Biotecnologia é a técnica empregada por cientistas, biólogos e engenheiros na realização de pesquisas em organismos vivos existentes no meio ambiente para melhoria das plantas e dos animais, tornando-os mais resistentes aos herbicidas, no primeiro caso, e mais produtivos, no segundo, beneficiando os setores da pecuária,