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2.1 Psicopedagogia
Conforme Bossa (2000, p. 37) a psicopedagogia tem sua origem na Europa, especificamente na França, em meados do século XIX, onde a medicina, a psicologia e a psicanálise, começam a se preocupar com algo que permitisse uma intervenção voltada para os problemas que afeta a aprendizagem, visando com isso à melhoria do ensino e aprendizagem do sujeito.
Desde então a corrente europeia influencia a psicopedagogia na Argentina, como também no Brasil, tendo como principais autores: Alícia Fernandez, Sara Pain, Beatriz Scoz, Nádia Bossa, Olívia Porto, Maria Lúcia, Maria M. Neves entre outros.
No Brasil a Psicopedagogia surge aproximadamente nos anos 70, a partir da grande demanda de crianças com dificuldades no processo de aprendizagem, sendo que apenas nos anos 90 torna-se mais presente nas instituições escolares.
Atualmente percebe-se que a psicopedagogia vem se abrangendo cada vez mais, na medida em que se preocupa em avançar nas condições favoráveis, visando não apenas no sucesso escolar, como também no processo evolutivo do sujeito em todos os aspectos sociais, políticos, econômico etc.
Segundo Miguel (1991, p.24) o objeto central da psicopedagogia se estrutura em torno do processo da aprendizagem humana, seus padrões evolutivos normais e patológicos e a influência do meio: como família, escola e sociedade para o seu desenvolvimento.
Sendo assim, a psicopedagogia se preocupa com a aprendizagem humana, e seus fatores fundamentais para o processo evolutivo da criança, sendo que se a condição favorável não ocorre no processo preventivo este se estende ao atendimento clínico se necessário.

2.2 Psicopedagogia Institucional

De acordo com Bossa (1991) “o objeto de estudo da psicopedagogia é sempre o sujeito”, o psicopedagogo está comprometido com o sujeito.
Desta forma, o trabalho do psicopedagogo obrigatoriamente não ocorre apenas na instituição escolar, mas também em outras instituições como hospitais, empresas etc.
A o trabalho