2 O ABSOLUTISMO LIBERALISMO ILUMINISMO
Profa. Ms. Vanessa de Mattos
Unidade 2: O absolutismo e o liberalismo
Texto (1): CAVALCANTE, Berenice. A Revolução Francesa e a modernidade. São Paulo: Contexto, 1991, p. 14-23 (O antigo regime francês);
A passagem da idade média para a idade moderna, em relação à instituição do absolutismo, passou a centralizar na figura do rei a organização da sociedade com destaque para a criação de três monopólios: monopólio fiscal; monopólio do uso da força; monopólio político (discutido por Grespan);
Monopólio fiscal:
Centralização monárquica do recolhimento dos impostos
Função desenvolvida ao longo da idade média pelos senhores feudais que por sua vez, agora passam a ser chamados e considerados como nobres.
Função: financiar a guerra, pagar o corpo de funcionários, manter o alto padrão de vida da família real;
Meios: cobrar impostos, pegar empréstimos junto à burguesia, vender títulos e cargos;
Reorganização dos laços de fidelidade entre rei e nobres
Se antes o senhor feudal mantinha economicamente o rei, mantendo laços de fidelidade pelas relações de vassalagem (doação de terras), agora esta categoria (chamada de nobres) passa a ter sua sobrevivência atrelada à existência do monarca;
Criação da relação de fidelidade entre rei e burguesia:
Se anteriormente, a burguesia (categoria ligada à baixa esfera social em tempos anteriores), passa a criar laços de fidelidade com o monarca pela relação de compra e venda de títulos e cargos públicos e concessão de empréstimos.
Movimento contraditório: criação de relação de dependência aos moldes feudais, mas, no entanto em um sistema pré-capitalista que buscava a superação do feudalismo.
Surgimento de uma nova nobreza (burguesia): esta nova categoria detinha títulos e cargos, mas não “sangue azul”.
Altos postos militares e eclesiásticos não eram postos a venda;
Por sua vez, a nobreza tradicional, nos altos postos, quase não trabalhavam, vivia das pensões, já que os impostos iam