2 DURABILIDADE 2015
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
CONCRETO ARMADO
AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO E DURABILIDADE DAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2
Prof. Fernando José Relvas
2015
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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL
AMBIENTE DA CONSTRUÇÃO E DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO
As estruturas de concreto armado são tidas genericamente como de grande durabilidade.
Este conceito é correto desde que sejam oferecidas as condições necessárias.
Há de se diferenciar as estruturas de concreto simples e as de concreto armado, pois sob o aspecto de durabilidade podem ter comportamento muito distintos.
A deterioração do concreto em si pode ser classificada como menos suscetível de degradação ao meio, em relação ao aço.
Para o aço o simples contato com a umidade e o oxigênio já é suficiente para o inicio da sua deterioração (oxidação/corrosão).
O aço presente nas estruturas de concreto armado deve estar portanto bem protegido.
O material concreto, pela sua constituição básica, cimento portland,areia, brita e água, é naturalmente alcalino, criando portanto um meio protetivo para a armadura, contra a sua corrosão. Para que isto ocorra é evidente que os agregados (areia e brita) e a água não contenham agentes contaminantes/agressivos que interfiram nas características químicas do concreto.
O concreto por sua vez não é um sólido perfeito, ou seja, apresenta uma porosidade/capilaridade que estará associada a sua qualidade, principalmente função do fator água/cimento.
Esta porosidade pode portanto permitir a penetração de agentes agressivos, que podem vir por acabar atingindo a armadura e provocando sua deterioração.
Com base nesta filosofia a nova norma NBR 6118, estabelece critérios mais rigorosos para a espessura mínima de envolvimento da armadura que é o denominado cobrimento.
A NBR 6118 estabelece quatro classes de agressividade e para cada uma são especificados requisitos mínimos de qualidade para o concreto e as espessuras mínimas para o