2 COMTE A WEBER
AUTORES E IDÉIAS
Prof. Luiz Carvalho
Grecia
Sociedade gentilica
Do século XII ao VIII a.C., os grupos humanos que estavam estabelecidos na
Grécia encontravam-se organizados em
Genos - famílias coletivas numerosas chefiadas pelo patriarca.
O patriarca (pater) exercia funções de juiz, chefe religiosos e militar.
O grau de parentesco com o pater definia a posição social dos indivíduos.
Grécia
Fratrias e Demos
Por razões de segurança militar comunidades gentilicas se uniram em frátrias. Frátrias se uniam em tribos sob o comando do filobasileu – o comandante do exercito.
Tribos se uniram em “demos” (“povo” ou
“povoado”), liderados pelo basileu.
A mudança da sociedade gentílica alterou a estrutura interna dos genos.
Grecia
Mudança nas relações de produção
A terra deixou de ser propriedade coletiva. As melhores terras passaram a ser dominadas pelos parentes mais próximos do pater, que passaram a ser chamados de eupátridas (“Bemnascidos”).
O restante das terras foi dividido entre os georgóis (“agricultores”), parentes mais distantes do pater.
Para os tethas (marginais) nada restou além de sua força de trabalho.
Grecia
Ideologia I
“Não é apenas necessário, mas também vantajoso que haja mando por um lado e obediência por outro; e todos os seres, desde o primeiro instante do nascimento, são, por assim dizer, marcados pela natureza, uns para comandar, outros para obedecer.” (Aristóteles, Política,
1254a.)
Grecia
Ideologia II
“(...) todos os que não têm nada melhor para nos oferecer do que o uso de seus corpos e de seus membros são condenados pela natureza à escravidão. Numa palavra, é naturalmente escravo aquele que tem tão pouca alma e poucos meios que resolve depender de outrem. (...)
Ademais, o uso dos escravos e dos animais é mais ou menos o mesmo e tiram-se deles os mesmos serviços para as necessidades da vida.”
(Aristóteles, Política, 1254b.)
Grecia
Ideologia III
“Além da escravidão natural, existe aquela