1º ano de contablidade
Caso violação a constituição: Resposta a João Melo - Maurílio Luiele
Terça, 16 Agosto 2011 13:31 * * *
Rio de Janeiro - A pauta dos jornais do derradeiro fim de semana trouxe como destaque as declarações proferidas pelo General Abílio Kamalata Numa que é por sinal Secretário Geral da UNITA. As declarações, consideradas inflamadas pelos observadores referiam-se a uma reivindicação da UNITA em relação a uma Comissão Nacional Eleitoral Independente tal como estipula o art. 107º da Constituição de 2010, prometendo o General em suas declarações, trazer a população às ruas caso o MPLA persisitisse em violar a Lei e recordando na oportunidade os acontecimentos daquilo que já é designado por “primavera árabe”. Fonte: Club-k.net
Quem tem que mudar?
Foi sem dúvida esta última referência que terá chocado certas consciências cujas reacções os jornais trataram de dar eco. Na verdade a reacção de Numa, tida por exacerbada por alguns, advinha do facto de que, na opinião da UNITA, com a proposta de Lei Eleitoral introduzida pelo MPLA para discussão no parlamento procurava-se justamente violar o preceituado pela Constituição e, com a maioria que o MPLA detém na Assembleia Nacional facilmente faria passar uma tal lei mesmo que anti-constitucional. De resto, quem foi capaz de passar como um tractor sobre as cláusulas pétreas para aprovar a constituição atípica mais facilmente puderá costurar a lei eleitoral que lhe convier mesmo que isso vá contra a Constituição. E gato escaldado... Dentre os observadores que mais se opuseram às declarações do General Numa destaca-se o escritor, jornalista e deputado João Melo que fez questão de assinalar que deixou de abordar o caso da exoneração do Governador de Luanda com o qual pretendia discutir a questão da corrupção porque não podia ficar indiferente às declarações do General. Ao ler a parte introdutória do artigo de João Melo alimentei a esperança de ver discutida a