1984
A obra clássica de George Orwell faz alusão ao partido do ditador soviético Joseph Stalin.
A adaptação cinematográfica do livro 1984, discute a dominação das massas por um regime autoritário e ditador.O poder adultera a mente das pessoas, e a única alternativa é aceitar e jurar lealdade ao partido. O sistema é imutável, e tudo o que desviar a atenção ou comprometer essa relação entre o domínio exercido sobre a massa tem que ser combatido. Críticas, revoluções e questionamentos que interfiram na sociedade sãoencarados com patologia social - concepção positivista.
A propriedade fundamental da indústria cultural, segundo T.W. Adorno, é impor uma ideologia às massas, desviando as atenções da realidade no sentido de se configurar uma cultura de dominação. O consumido torna-e, portanto, um mero elemento dentro de sistema e, de forma inconsciente, adere ao que lhe é imposto. Contudo, a indústria cultural não teria condições de prosperar sem a existência das massas.
Todos azem parte de um determinado regime, asim como no filme em análise, apesar do meio social atual não sero pragmático a ponto de privar o ser humano da liberdade de pensamento, emoções e outros prazeres citados no longa metragem. Há de ser analisada a ideologia de ambos que, guardada as devidas proporções, constituem-se da mesma essência: o caráter de dominação.
Como exemplo dessa dominação, novas línguas e códigos são criados, e todos são obrigados a se adaptarem às linguagens que são determinadas. No filme, a menção da nova língua- 10º dicionário- indica perfeitamente essa imposição do código. A história é apagada, palavras são destruidas e outras são criadas, de forma que não instiguem o pensamento. O código busca uma linguagem perfeita, e quando todos o conhecerem não haverá maus necessidade de disciplinas. É o imperativo categórico da indústria cultural, que isenta a condição do individuo pensar o mundo a sua volta. O medo constitui um dos principais motivos da aceitação do