1984 O FILME
Curso: Direito
Nome: Bruna Converso
Turma: 102 B – Noturno
1984 – A FICÇÃO QUE REMETE A REALIDADE
A obra é complexa e se passa em Londres que, após o surgimento de um Partido totalitário, passa a ser descontruída e reconstruída da forma que o Estado deseja. Winston, o protagonista, trabalha no Ministério das Verdades e possui a função de falsificar registros históricos que beneficiem o Partido perante a sociedade.
A visão que formei durante o longa-metragem, é que todos os direitos e obrigações ali, giram em torno do poder. No momento em que Winston sofre lavagem cerebral, O’brien que é um membro do Partido lhe explica como o poder do Estado é soberano e inatingível, como descrito a seguir: “Nem o passado, nem o presente, nem o futuro existem por si só. A realidade está na mente humana.. não na mente individual, que comete erros e imperícias, mas na mente do Partido que é coletiva e imortal.” Ou seja, nenhum tipo de informação que não seja transmitida pelo Partido será aceito em sociedade.
O controle social é definido ali de forma cruel, pois o Estado se utiliza da mídia para manipular a população. Assim como seus pensamentos, sentimentos e decisões. Impondo a todos um único sentimento; a admiração e subordinação pelo Grande Irmão.
Apenas difere da realidade no sentido de que, esse poder de influências não é tão direto quanto na ficção e, por exemplo, no Brasil, existe uma constituição que preserva os direitos do indivíduo e a predominância é a democracia representativa; ainda que possua falhas no seu funcionamento.
A solução não é concentrar-se na soberania popular e sim, conciliar ambos os lados. Deve haver interferência do Estado desde que seja de forma equilibrada, onde a humanidade prevaleça e beneficie a população. Sendo assim, mantida a atual ordem de acordo com as normas jurídicas e sociais.