1880
Reunindo teóricos e artistas, o movimento buscava revalorizar o trabalho manual e recuperar a dimensão estética dos objetos produzidos industrialmente para uso cotidiano.
Surgiu após a realização da “Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de todas as Nações”, ou “Grande Exposição”, como é mais conhecida, realizada em 1º/05/1851, no Palácio de Cristal, em Londres. Esta foi a primeira exposição internacional da indústria e é considerada o primeiro fórum internacional do mundo moderno. A exposição foi um sucesso, mas a apresentação dos objetos industriais um fracasso, tanto em gosto, quanto em qualidade. Na crítica e na rejeição a este tipo de produção industrial é que está a origem do movimento Arts & Crafts. Na segunda metade do séc. XX, o processo de fabricação industrial invadiu todos os setores de produção. A sociedade industrial era orgulhosa do progresso material que trazia a Revolução Industrial. Porém, muitos pensavam que este progresso material deixava de lado as preocupações espirituais e que assim ameaçava o tecido social. Os objetos portadores de intenções decorativas e artísticas, por exemplo, passaram a ser fabricados massivamente e em série, evidenciando exagerado ornamentalismo, pela vulgaridade da forma e pela falta de originalidade e gosto.
O pensamento do crítico de arte John Ruskin (1819 - 1900), do designer e arquiteto Augustus W. Northmore Pugin (1812 - 1852) e do pintor, escritor e socialista militante William Morris (1834-1896) tiveram uma grande influencia sobre o design vitoriano. Todos eles proclamaram a importância da relação