O estado judeu e a palestina: o início do conflito (1880-1945)
Entre os conflitos mais relevantes e duradouros que se pode observar na contemporaneidade, sem dúvidas, um merecedor de destaque seria o conflito entre judeus e palestinos.
É válido compreender o como fora iniciada esta questão.
Durante o século 19, a Palestina era tratada em poucas fotos que eram tiradas. Neste período a Europa começava a descobrir os prazeres do orientalismo e os primeiros fotógrafos são também pintores. Artistas viajantes começaram a descobrir a Palestina e perpetuavam seus habitantes.
Em 1896 o cinema dava seus primeiros passos. É deste ano que estão registradas as primeiras imagens da Palestina. As primeiras imagens registraram uma sociedade muito semelhante a do Cairo, Damasco e Beirute. Uma cidade árabe como outra qualquer.
Pelo fim do século 19 a Palestina tem 500 mil habitantes, dos quais 30 mil vivem em Jerusalém.
Neste período é possível encontrar adeptos das três grandes religiões – judaísmo, islamismo e cristianismo – vivendo na Palestina. Essa “mistura” de religiões é possível de ser percebida em vídeos da época onde, por exemplo, um judeu que recita uma oração em hebraico tem como sua língua cotidiana o árabe.
Os judeus somavam a metade da população de Jerusalém, mas no país como todo não chegavam a 5%. Os cristãos somavam 10%. Os muçulmanos 85%. Todos eles, súditos do sultão de Constantinopla.
Com o colonialismo, o poderio de Constantinopla cai consideravelmente. A França e Itália se apossaram do norte da África. A Inglaterra, por sua vez, se apossou do Egito. O império estava doente e afundado em dívidas. Os Oficiais de espírito moderno exigiam reformas e nas províncias só se falava em independência. O regime estava posto contra a parede.
Distante da Palestina, em São Petesburgo, outro império está perdendo o esplendor. Em 1881, o assassinato de Alexandre II, leva seu neto Nicolau ao trono. Ele será o último czar, anunciando um tempo de revolução.
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