1492 - A Conquista do paraíso

RESENHA SOBRE O FILME “1492 – A Conquista do Paraíso”

O filme conta a história das aventuras de Cristóvão Colombo antes, durante e após suas expedições marítimas que culminaram na descoberta da América. Deixando de lado aspectos que visam amenizar as situações retratadas, é notável a presença de algumas características da época. Nos primeiros minutos de filmes, já nos deparamos com uma fala importante sobre Colombo dizendo ao seu filho que a Terra era redonda, teoria recusada pela Igreja. A cena é ilustrada com um navio desaparecendo posteriormente em meio ao oceano.
Aproveitando a carona sobre o período de domínio da Igreja Católica, logo somos brindados com uma cena mostrando uma mulher na fogueira sendo obrigada a pedir perdão pelas coisas nas quais acreditava, por ir contra aos princípios católicos à época. Os hereges eram punidos nesse período de Inquisição.
Antes de desbravar uma nova rota marítima objetivando chegar à Índia, Cristóvão precisava da aprovação da nobreza e da Igreja, sendo que dependendo de seus argumentos para isso, ele poderia acabar sendo considerado um herege e queimado em praça pública. Em sua primeira instância, Colombo viu seu pedido sendo negado e sua ambição sendo adiada. Posteriormente, é contatado por um cara, que tinha seus contatos com a nobreza, assim conseguindo conversar diretamente com a princesa Isabel I. Ele planta uma semente em sua cabeça, sendo alimentada por um de seus aliados, que lhe abre os olhos pelos lucros com isso são maiores que os possíveis prejuízos. Sendo assim, Colombo consegue o direito de se aventurar pelo mar. Uma cena curiosa é Cristóvão indo pedir absolvição depois ao padre por ter conseguido o privilégio mentindo. Mesmo ele sendo muitas vezes incrédulo e tratando a religião ironizando-a, isso pode ser uma alerta de que, mesmo à época, fosse impossível estar completamente desvencilhado com o divino.
Essa passagem da Idade Média para a Idade Moderna, com os grandes avanços tecnológicos, fica