1492 CONQUISTA DO PARAISO

RESENHA CRITICA DO FILME- 1492- A CONQUISTA DO PARAÍSO

O filme 1492 – A conquista do paraíso, narra a história de Cristovão Colombo e suas expedições marítimas, as quais originaram o local que é, atualmente, a América.
Ele visualiza a parte romântica da época amenizando vários fatos, porém apresentam também, de forma concreta, inúmeras características do contexto histórico da época.
No inicio do filme, apresenta se o Colombo explicando ao seu filho que a Terra é redonda, uma teoria não aceitável na época devido a Igreja Católica, que afirmava que o planeta era plano. A inquisição também é muito bem retratada na cena de ‘’Auto de fé’’, onde hereges são queimados em praça publica. Esses acontecimentos eram assistidos comumente pela comunidade, trazendo também outro aspecto desta sociedade, que é a banalização da violência.
A rainha Isabel I, da Espanha, inicia sua expansão marítima com Cristovão Colombo, na busca de uma nova rota comercial para a Índia, com a finalidade de obter suas especiarias e riqueza.
É perceptível, nas cenas da primeira expedição de Colombo a Índia, que já havia o uso de novas tecnologias como o quadrante, que propicia a determinação da distancia entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava.
Os primeiros contatos dos europeus com os indígenas na são, propositalmente, amenizados, demonstrando mais a curiosidade do que a agressividade. O romantismo, como mercadoria, sempre é mais atrativo do que o fato histórico em si e suas conseqüências.
A tentativa de pregaras tradições e costumes europeus em índios é uma propagação dessa época, e não impede a exploração da mão de obra indígena – representado, no filme, em tons suaves, mais em níveis particulares, do que realmente é: destruição violenta de outras civilizações e culturas em busca de riqueza e interesses políticos – interesses estes que ditavam as formas de relações de poder entre os estados e a Igreja e que iam muito além, transformando vidas particulares em