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Em reações não catalíticas na estratosfera moléculas de O3 são formadas e destruídas. De acordo com o perfil típico de temperatura desta camada da atmosfera, as reações que ocorrem são exotérmicas. Acima da estratosfera o ar é rarefeito, e devido à radiação UV do sol, as moléculas de O2 são decompostas.
O2 + UV (λ < = 241 nm ) ---- 2O
Parte dos átomos de oxigênio recombinam-se e formam moléculas diatômicas, que podem sofrer novamente o processo de fotodecomposição. A intensidade da radiação UV na estratosfera é muito menor devido a estes processos de fotodecomposição sofridos pelas moléculas diatômicas. A colisão das moléculas diatômicas com os átomos de oxigênio resulta na produção de ozônio na estratosfera.
O + O2 + M ----- O3 + M + Calor
A destruição do ozônio na estratosfera é predominantemente resultado da fotodecomposição pela absorção de fótons UV, conforme equação abaixo:
O3 + UV(λ < 320 nm) ---- O2 +
As espécies geradas, por sua vez, podem reagir com moléculas de O2, regenerando o ozônio.
Os processos catalíticos de destruição do ozônio são de suma importância no estudo da química atmosférica . Os catalisadores são radicais livres, ou seja, átomos ou moléculas com pelo menos um elétron não emparelhado, o que os torna espécies altamente reativas. Entre os quais podemos destacar:
OH., CH3., CF2Cl., H3COO., C3CO., HlOO., HlO., HCO. e NO..
Eles reagem com o O3 retirando um átomo de oxigênio. No entanto, alguns desses catalisadores são de origem natural em processos bióticos como, por exemplo, o N2O .
Sem influência de fatores externos, a formação e destruição do ozônio atingem um equilíbrio, mantendo sua concentração quase que constante na camada, sofrendo apenas algumas variações normais conforme a hora do dia ou a estação do ano .
Esse é o processo que ocorreu na estratosfera terrestre pois isso tudo é mostrado em