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O ouvido capta vibrações do ar (sons) transformando-as em impulsos nervosos que o cérebro “ouve”. Os sinais provenientes da cóclea viajam através do nervo auditivo até o cérebro e transportam os sinais sonoros até o córtex auditivo, uma área do cérebro que interpreta os sinais como “sons”.
A diminuição da capacidade de percepção normal dos sons se denomina deficiência auditiva. Assim se considera surdo, a pessoa que na vida comum não tenha sua audição funcional e parcialmente surdo quando sua audição é funcional com ou sem prótese auditiva.
A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA Condutiva – Causada por um problema na orelha externa ou média, em alguns casos, trata-se de uma deficiência reversível, geralmente com tratamento médico e/ou cirúrgico. Neurosensorial – Ocorre na orelha interna, trata-se de uma diminuição em receber os sons que passam pela orelha externa. Neste caso a pessoa com deficiência auditiva escuta menos e tem maior dificuldade de perceber os sons.
PRINCIPAIS CAUSAS
• Antecedentes familiares (hereditariedade).
• Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e sífilis)
• Peso no nascimento (inferior à 1.500 g ou crianças pequenas para a idade gestacional)
• Asfixia severa no nascimento
• Ventilação mecânica por mais de dez dias
• Alterações craniofaciais
• Meningite (principalmente bacteriana)
• Uso de drogas ototóxicas por mais de cinco dias
• Permanência em incubadora por mais de sete dias
• Alcoolismo ou uso de drogas pelos pais, antes ou durante a gestação.
Dentro destas principais causas a deficiência auditiva também pode ser classificada em grau, avaliada em decibéis.
Normal – de 0 a 25 dB.
Parcialmente Surdo
a) Surdez Leve – de 26 a 40 dB
b) Surdez Moderada – de 41 a 70 dB
Surdo
a) Surdez Severa- de 71 a 90 dB
b) Surdez Profunda –+ de 90 dB.
EDUCAÇÃO E CULTURA DOS SURDOS
A existência de uma comunidade identificada