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No inicio dos tempos não haviam moedas, as mercadorias eram trocadas por outras mercadorias de acordo com a necessidade do povo, essa trocada era o chamado escambo.
Por exemplo quem pescasse mais peixes que o necessário trocada por quem tivesse plantado e colhido mais milho, esta forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada ainda hoje por povos de economia primitiva.
Algumas mercadorias pela sua utilidade passaram a ser mais procuradas, essas passaram a ser conhecidas como moeda-mercadoria, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliação de valores.
O gado e o sal, eram grandes moedas-mercadorias. O gado por ser um meio de locomoção e por reproduzir, servindo também na prestação de serviços. O sal era por ser uma mercadoria de difícil obtenção, era utilizado para conservação de alimentos. O sal por ser uma moeda-mercadoria de grande valor, ainda hoje é utilizado como pagamento de serviços prestados em Roma.
Logo o homem descobriu o metal, e utilizaram o na fabricação de seus utensílios, que antes eram confeccionados em pedra.
O metal foi elegido como principal padrão de valores. Foi utilizado em tricas de diversos produtos e em diversos formatos.
O metal comercializado dessa forma exigia conferencia de peso e valo. Um tempo depois ganhou única forma e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também mostrava quem a emitiu. Isso facilitou as transações, dispensando as pesagens e permitindo a imediata conferencia da quantia de metal oferecida pela troca.
No século VII a.C. surgem as primeiras moedas com características das atuais. Carregavam aspectos políticos, econômicos e culturais, através de suas impressões conhecemos a marca de personalidades que viveram há muitos séculos atrás.
As primeiras moedas metálicas (ouro, prata e cobre) chegaram com a Colonização portuguesa.
As moedas de ouro e prata se mantiveram durante séculos por seu valor