12 homens e uma senten a 2
O filme fala da decisão de doze jurados para dar o veredicto se inocentam ou culpam um jovem porto-riquenho de 18 anos, que supostamente matou o seu próprio pai. Não é tão fácil assistir a um julgamento, ainda mais quando você participa do júri e tem a responsabilidade de decidir sobre a vida do réu. O filme todo mostra exatamente isto.
Foram interessantes como os jurados se comportam no começo e durante o filme, já dentro da sala do júri, eles seguiram o procedimento quando fez uma votação preliminar, antes mesmo de discutir quaisquer aspectos, coisa que deveria ser feito quando tivessem a certeza, e o juiz foi claro ao dizer: precisa-se ter certeza para se condenar ou absolver um indivíduo, para que não se cometa injustiças e condene-se um inocente ou se absolva um culpado.
Davis foi o único que declarou o réu inocente. Ele não tinha certeza da inocência do réu, mas também não tinha certeza de se ele era culpado de ter matado o seu próprio pai. Ele quis ir mais fundo daquele processo, quis analisar cada prova apresentada pela promotoria, cada um dos detalhes dos depoimentos prestados por cada uma das testemunhas, cada fato, objeto e circunstâncias ligadas á cena do crime, além dos detalhes mínimos e específicos, indícios que demonstrassem ou comprovassem a culpa ou inocência do réu.
Fiquei pasmada, pois até eu acreditara que o réu era culpado, mas aos poucos Davis foi mudando meu pensamento, até achei que ele poderia ser o próprio criminoso, ou que tivesse também passado pela mesma situação. Seu olhar meio triste e ás vezes longe, eram apenas olhares, pois ele me surpreendeu e fez com que eu acompanhasse e me interessasse mais ainda pelo filme. O jeito como ele vê, e lembra cada detalhe, até parecia um detetive e, ainda muito inteligente.
Realmente por se tratar de uma vida não poderia ser decidido com tanta rapidez o veredicto do réu, os onze jurados estavam convictos de que, sim foi o menino que matou seu próprio pai,