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Antropologia Cultural RA: 101130697
Capítulo 3: As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Neste capítulo o autor se mostra preocupado com a identidade nacional, ele questiona o que está acontecendo à identidade cultural atualmente, especificamente, sobre como as identidades culturais nacionais estão sendo afetadas ou como estão sendo alteradas no processo de globalização? Ele discute principalmente a ideia sobre As nações são como comunidades imaginadas, que são perpetuadas pela memória do passado e pelo desejo de viver em conjunto perpetuando a herança de cada nação. Em contraposição á isso ele argumento de que a ideia de cultura nacional está sendo desconstruída, pois essas culturas estão sendo atravessadas por profundas divisões e diferenças internas, sendo unificadas apenas através do exercício de diferentes formas de poder cultural, com isso para o autor, as nações modernas são verdadeiros “híbridos culturais”.
As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais, mas também de símbolos e representações. Uma cultura nacional é um discurso, um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos sobre todos nós. Quando se é produzido sentidos sobre “a nação”, sentidos com os quais podemos nos identificar se constroem identidades.
Como argumentou Benediet Anderson, a identidade nacional é uma “comunidade imaginada”. “As nações tais como as narrativas, perdem suas origens nos mitos do tempo e efetivam plenamente seus horizontes apenas nos olhos da mente”.
A narrativa cultural é repassada sob 4 estratégias:
- Existe a narrativa da nação, tal como é contada e recontada nas histórias e nas literaturas nacionais, na mídia e na cultura popular;
- É feita a ênfase nas origens, na continuidade, na tradição e na intemporalidade;
- Existe a estratégia discursiva, que é constituída