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Diagnósticos errados - O surdo como deficiente mentalEm primeira analise, foi possível notar algo que acontece muito, não só nas escolas, mas em lares e com outros convívios sociais onde o aluno seja inserido, é o diagnostico errado, onde o surdo é taxado erroneamente como incapaz, como demente, louco e até mesmo como deficiente mental.
O surto apenas não houve, mas ele pensa e raciocina como qualquer ouvinte, ele possui, inclusive as cordas vocais perfeitas e apenas não fala porque nunca ouviu as palavras, mas caso seu caso fosse de deficiência auditiva ou nível de surdez mais leve, a oralidade seria possível. Jonas ficou durante 3 (três) anos internato em um hospital para que fosse diagnosticado corretamente, como surdo e não como deficiente mental como havia sido; nota-se nesse ponto, a culpa da mãe por permitir que o filho ficasse tantos anos longe do convívio familiar porque a sua surdez foi diagnosticada como doença mental. Fica claro também a questão da apresentação do mundo do surdo, na questão da identidade e em algumas ocasiões na sua rejeição ao mundo dos ouvintes, pois este encontra isolado do mundo sonoro e devido a falta da audição não consegue estabelecer comunicação nem para informar sobre algumas coisas que não entende, para pedir ajuda, esclarecer medos, compreender os ciclos básicos da vida, como a morte do avô e seu melhor amigo, que embora as tentativas frustrantes da mãe em explicar a morte do avô, este não compreendia o que havia acontecido, apenas tinha em seu coração o choque de vê-lo ir ao chão, sem entender o que se passava e tendo apenas dúvidas e uma imensa saudade em seu coração, já que não visitava mais o avô, e não sabia o porque de seu desaparecimento, a incompreensão do que é a morte e do ela representa faz dela ainda mais cruel diante dos olhos de Jonas que nunca se comunicou, nunca se abriu, sempre guardou suas frustações dentro de si. O isolamento e o sentimento de ser