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INTRODUÇÃOO presente texto procura apresentar algumas das principais questões que norteiam todo o histórico da pobreza na sociedade. Ao percorrer essa trajetória são recuperados algumas políticas sociais com o objetivo de exemplificar o padrão histórico de atuação do Estado no setor. A afirmação histórica dos direitos humanos no século XXI encontra novos desafios. A necessidade de reconhecimento do outro como cidadão e não como mero consumidor, para além da questão econômica encontramos a questão social da não visibilidade do pobre, indigente, embora todos os dias cruzarmos com eles nas ruas, praças, esquinas. Ou mesmo refugiados fugindo de guerras, na luta contra a fome. A negação do outro assume viés ideológico e alcançam crenças, religiões, valores que afirmam ou negam o outro como pertencentes ou não ao mundo de padrões ético-estéticos e culturais formador de preconceitos, estereótipos de todos os tipos entre nações ricas e pobres e mesmo entre nacionais em seus países.
O objetivo do texto temático é explicitar a concepção de pobreza, que fez com que a autora Maria Carmelita Yazbek usasse de metodologia as pesquisas e reflexões sobre a pobreza e seu vasto histórico. Neste item a apresentação comentada das diversas concepções hegemônicas, dentro da tradição liberal, sobre pobreza e "questão social", orientadas por interesses do capital e na perspectiva das lutas de classes, que por sua vez determina as formas típicas de intervenção nas mesmas.
“A desigualdade no capitalismo não se resolve apenas com uma socialização parcial da riqueza, mas com a eliminação das classes e da exploração do trabalho pelo capital, ou seja, com a superação da ordem capitalista. O sistema capitalista é um sistema estrutural e irremediavelmente desigual: supõe a "exploração" de uma classe por outra; apropriação pelo capitalista do valor produzido pelo trabalhador; subalternização das massas pelo comando econômico/político/ideocultural do capital; expulsão de massa de trabalhadores