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1687 palavras 7 páginas
Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância

ATPS – Língua Brasileira de Sinais Disciplina – Pedagogia Prof. Sandra Andreia

TAQUARA/RS 2012

Língua Brasileira de Sinais na prática docente

Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma, são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.

O fato de integrarem um grupo linguístico-cultural distinto da maioria linguística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos imigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nesta língua. Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, esta técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua.

O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso e expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado, refletindo uma visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados. A expressão surdo-mudo, é , provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.

Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento

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