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1.AS RELAÇÕES ÉTNICAS RACIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1.1. TRABALHANDO A AUTOESTIMA E A CONTRUÇÃO DE IDENTIDADES POSITIVAS

O Brasil é um país que carrega como principal marca cultural a sua miscigenação. Essas marcas tornaram-se presente desde o começo de sua historia. A diversidade cultural aqui existente é resultado das misturas dos povos nativos, do africano, europeus, asiáticos entre outros povos, diante dessa afirmativa vale dizer que o povo brasileiro é um povo mestiço na aparência e na cultura.
Neste trabalho focaremos a presença dos povos vindos da África, considerando as condições em que estes chegaram até nosso país. O desrespeito, a dominação e a violência praticada aos negros sobe uma ótica de soberania e superioridade do colonizador europeu é percebível em diversas situações. Apesar do discurso do não racismo no Brasil o negro brasileiro carrega consigo as marcas históricas de um povo antes dominado e inferiorizado e, por conseguinte discriminado até os dias atuais. Diante dessa afirmativa delimitaremos nossos estudos a cerca da diversidade étnico-racial brasileira tendo como foco a discriminação do negro no Brasil.

1.2. OBJETIVOS

Sabe-se que devido a essa historicidade, o sentimento de desvantagem do negro afeta a sua autoestima o que muitas vezes gera preconceito do negro com o próprio negro, fato que é aceitável considerando a negatividade de identidade do negro construída por mais de quinhentos anos. Seria estranho se fosse o contrário já que se identificar com algo inferior não é comum em nossas escolhas.
O presente trabalho tem por objetivo geral apresentar de forma dinâmica e lúdica a valorização de cada indivíduo, considerando suas especificidades, buscando valorizar e construir uma identidade positiva social e individual nos educandos.
Esse projeto traduz a necessidade de caráter social e político da escola de desenvolver nas crianças, desde cedo, uma consciência crítica que possibilite a construção de atitudes e identidades positivas