1. O que entende Heidegger por mundo?
Para Martin Heidegger o mundo seria considerado como uma matéria e algo que pode ser dimensionado de uma maneira matemática e assim, dado como espaço sendo criado por uma concepção. A mundalidade do mundo não está na consciência e o fato de termos mundo não é decorrente da consciência.
Todavia para Heidegger, para ter mundo tem que poder categorizar sobre coisas abstratas e não sensíveis, onde qual seria, por exemplo, a consciência que faz acreditar que o mundo só existe para o homem.
Parafraseando com o livro texto de História da Filosofia IV ,na página 220, o filosofo criticou os gregos, acusando-os de inventarem essa metafisica : “Os gregos, que deixaram escapar o conceito de mundo, tinham um termo adequado para tratar das coisas: os pragmata.
Por fim usa de argumentos que o espaço não abriga o mundo, pois para ele este não está enquadrado ou imerso dentro de algo e não ultrapassa seus limites, por exemplo, afirmar que a água está contida na garrafa. O espaço está remoto do homem. O seu estado de ação nota para o sentido do ser, fazendo-o compreender e perceber a sua presença. Essa conferencia ontológica torna o homem um ente que certamente se estabelece como um ser-no-mundo, mas sem a pretensão de compreender como o homem posto no mundo, mas como um homem que inaugura a sua existência no mundo a partir dos seus questionamentos sobre o seu ser ou Dasein (aquele que se antecipa a todas as concepções de mundo).
Como a noção tradicional de coisa passa agora a ser entendida como “utensílio”?
“Heidegger irá considerar a coisa como “utensílio”, vai substituir coisa por utensilio, eliminando o tempo das coisas. A ontologia se constituiu a temporal, Heidegger cria a temporalidade (Zeug). O utensílio é o modo de ser que caracteriza o ser-aí, ou melhor, o que constitui os modos de ser da ocupação (Besorgen).
As ocupações são, portanto, modos do ser-aí lidar com os utensílios. Ou seja, as coisas são agora concebidas