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Português forenseJoão Bosco Medeiros e Carolina Tamasi
3° faça um comentário por escrito do seguinte texto de marcos bagno (1999, p.17)
O que muitos estudos empreendidos por diversos pesquisadores têm mostrado e que os falantes das variedades linguísticas desprestigiadas tem sérias dificuldades em compreender as mensagens enviadas para eles pelo poder publico, que se serve exclusivamente da língua padrão. Como diz Mairizzio Gnerre em seu livro linguagem, escrita e poder, a constituição afirma que todos os indivíduos são iguais perante a lei, mas essa mesma lei e redigida numa língua que só uma parcela pequena de brasileiros consegue entender. A discriminação social começa, portanto, já no texto da constituição. E claro que Gnerre não estar querendo dizer que a constituição deveria ser escrita em língua não padrão, mas sim que todos os brasileiros a que ela se refere deveriam ter acesso, mas amplo e democrático a essa espécie de língua oficial que, restringindo seu caráter veicular a uma parte da população, exclui necessariamente uma outra, talvez a maior.”
A sociedade constitui-se de pessoas que se transformam ao longo do tempo, mudam a forma de pensar e agir. O comportamento, a atitude das pessoas na sociedade em relação à linguagem que o poder público exerce na elaboração de seus documentos que e escrita com a ”língua padrão”. Na maioria das vezes as pessoas não entendem o que a “língua padrão” quer dizer, ou seja, de acordo com a UNESCO existe no Brasil 12,9 milhões de analfabetos com 15 anos ou, mas, o Brasil é o oitavo pais do mundo com maior taxa de analfabetismo entre adultos, de acordo com os dados do 11° relatório de monitoramento global de educação para todos, divulgado pela organização das nações unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO). Entre 2000 e 2011, essa taxa caiu 1%. O numero de adultos analfabetos em 2011 era de 774 milhões e a projeção é que ate 2015 esses numero caia para 743 milhões. O texto