1) Portugal nos tempos dos Filipes” – Fernando Bouza Álvares
- “Portugal dos Filipes foi construído com base numa estreita aliança entre a Coroa e a nobreza como elite territorial” – pag 23 – idéia de que ahvia entre os fidalgos portugueses um apego aos privilégios vinculados aos interesses da manutenção da monarquia filipina – identificação da liberdade do reino com os privilégios da elite territorial (anotações da professora no livro)
- “talvez isso explique que alguns dos fidalgos mais ardentemente anti-olivaristas tenham mantido, depois de 1640, a sua obediência a Filipe III, exigindo que as condições da presença de Portugal na Monarquia Hispanica dos Habsburgo se cingisse a uma agregação estrita, o que não só era conseqüente com o que tinha sido decidido em 1580, como garantia, também, a sua preeminência e o seu controlo do Portugal agregado.”
- “esses mesmo fidalgos que não reconheceram a realeza de D. Joao IV de Bragança (...) desenvolveram também uma interessantíssima reflexão sobre a pátria que tinham sido obrigados a abandonar por razoes de obediência (...) Debate da correta articulação entre o serviço ao Rei e o serviço ao Reino” – pag 24
- “um rei quase nunca presente” pag 24 – “(...0 é extraordinário o vigor do pensamento comunitário no Portugal dos Habsburgos, esse Portugal cujos Reis – os Filipes, mas também D. Antonio e, para não poucos, D. Sebastião – estavam ausentes de um Reino que podia, e devia, ser considerado em si mesmo”
- “riqueza documental” – pag 24
- “ o corpus de literatura satírica produzida durante o Portugal dos Fi8lipes é muito rico (...)” pag 31 – pasquins
“Filipe II inspirou-se na Torre do Tombo para incrementar o arquivo de Simancas que havia sido criado por seu pai. Bouza conta aqui como os documentos da Torre do Tombo foram consultados e utilizados por Felipe II para sustentar sua herança ao trono português” (anotações da professora – pag 41)
- D Flipe I era, em todo caso, um bom