1 INTRODU O
A umidade sempre foi um desafio para o homem desde a época das cavernas, onde os primitivos se refugiavam para estes locais para esconder dos animais, da chuva e do frio. Eles começaram a observar que havia umidade proveniente de infiltração por capilaridade que atingiam as paredes, tornando assim insalubre viver dentro delas com aquela ação natural. Com essas dificuldades para habitação foi que o homem começou a buscar e aprimorar seus métodos construtivos e isolar sua habitação da água, do calor e da abrasão que são os grandes fatores de depreciação e desgaste da construção. Acredita-se que civilizações romanas e incas já empregavam alguns tipos de impermeabilizantes, tais como materiais betuminosos ou óleos, para realizar a impermeabilização de saunas e aqueodutos. No Brasil os primeiros métodos de impermeabilização eram feitos com óleo de baleia misturado com argamassa para assentamento de tijolos e revestimentos de paredes quando necessitavam de proteção. No entanto, a impermeabilização no Brasil era entendida como um item da construção civil que necessitava de uma normalização. Porém, sua utilização ganhou impulso com as obras do metrô da cidade de São Paulo que se iniciaram em 1968. Aonde, a partir das reuniões foram criadas as primeiras normas brasileiras de impermeabilização na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Por causa das obras do metrô de São Paulo, em 1975 foi fundado o IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização) para dar continuidade os trabalhos de normalização e iniciou-se um processo de divulgação da importância da impermeabilização. Para combater a água, com o seu alto poder de penetração, foram criados sistemas de impermeabilização para criar maior proteção aos vários tipos de patologias das edificações e proporcionar maior conforto aos clientes da construção civil. Um dos principais problemas da construção civil ainda é a impermeabilização, pois mesmo depois de concluídas as obras, as áreas impermeabilizadas